No livro O Cérebro em Transformação (Editora Objetiva), Suzana Herculano-Houzel, bióloga e neurocientista do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, diz que estudos demonstram semelhanças entre o cérebro de pessoas com a mesma preferência sexual.
O hipotálamo delas responderia de maneira idêntica aos feromônios. "Até onde a ciência sabe, a preferência é determinada no começo da gestação por fatores biológicos, e não apenas genéticos", afirma.
Mulheres e homens gays, por exemplo, teriam certas estruturas cerebrais, ligadas à sexualidade, iguais. Portanto, o processo aconteceria ainda no útero e, durante a adolescência, o amadurecimento do cérebro levaria ao reconhecimeto da sexualidade.
Para a psicologia, não há consenso. "O que se afirma atualmente é que não se trata de uma opção, e sim de uma orientação sexual, assim como a bissexualidade e a heterossexualidade", explica a psicoterapeuta Sâmara Jorge, de São Paulo.
O Conselho Federal de Psicologia estabeleceu, em 1999, que não se trata de distúrbio nem de perversão.
Assunto polêmico? Sim ...
Fonte: Super Interessante (Abril)
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